Recuperação de áreas de pastagens utilizando a integração lavoura pecuária
Instituição: Instituto de Zootecnia, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
Pesquisador: Joslaine Cyrillo
Cliente/Parceiro: CRV LAGOA DA SERRA LTDA
Vigência: 05/2018 - 05/2020

Contexto
Avaliar as modalidades de semeadura da espécie forrageira Brachiarão (Brachiaria brizantha (Hochst) stapf cv. Marandu), em consórcio com o milho e seu efeito na recuperação das pastagens e desempenho animal.
Abordagem
Serão avaliados quatro tratamentos, de acordo com diferentes métodos de semeadura, a lanço e incorporado. O delineamento experimental utilizado será em blocos ao acaso com 4 repetições de cinco hectares, totalizando 60 hectares. Os tratamentos serão constituídos pelo Brachiarão (Brachiaria brizantha, cv Marandu) e duas modalidades de consórcio das forrageiras com o milho ou sorgo: T1- Milho com forrageira em sistema de plantio convencional; T2 – Sorgo com forrageira em sistema de plantio convencional; T3- Milho com forrageira em sistema de plantio direto; T4 - Sorgo com forrageira em sistema de plantio direto.
Solução
Ao fim do estudo, ter uma avaliação do desempenho da forrageira Brachiarão em rotação com milho, tanto para produção de silagem, como para grãos, e a recuperação de pastagens degradadas, além de acompanhar os índices zootécnicos e o status sanitário dos bovinos experimentais e realizar análise econômica do sistema. A interação entre o Centro APTA Bovinos de Corte do Instituto de Zootecnia e a CRV Lagoa trará inúmeras vantagens aos produtores de bovinos de corte do Estado de São Paulo, já que, disponibilizará a adoção de técnicas do sistema Integração Lavoura Pecuária, bem como a realização de dias de campo e divulgação da técnica, além dos benefícios inerentes ao sistema: Maior produção de forragem na seca; Fornecimento de nutrientes para a pastagem; Facilidade na troca de espécie forrageira; Aumento da produtividade da pastagem; Redução nos custos de implantação da pastagem; Possibilidade de expansão na produção de grãos sem a necessidade de novas derrubadas de floresta; Aumento da renda com a atividade rural; Redução na compactação do solo; Controle da erosão; Quebra nos ciclos de pragas e doenças; Aumento da matéria orgânica no solo; Redução no assoreamento dos cursos d'água.